terça-feira, 31 de março de 2009

Longa espera


Durante minha adolescência elegi algumas vozes para pronunciar as angústias e os desassussegos dos meus passos, entre elas estava Billy Corgan, Brian Molko e Tom Yorke. Passados 7 anos, da minha superatividade glândular, deparo com o show do Radiohead no dia 22 de março de 2009, no palco estava mt do que vivi, seja por osmose ou transporte ativo, mas após o assistir Los Hermanos e o magnífico show do Kraftwerk, 2 horas e 10 min de músicas passionais, intimistas e depressivas não parecia uma boa idéia...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Segunda de manhã é f* !


Levantam-se um a um, a manhã mal se completa e vê-se aos montes, tais como amontoados de formigas, cada qual rumando ao seu destino. São óleos da engrenagem, não são máquinas, pois destituídos de propriedade e bens nada são, nem tem quorum social, já que não opinam em nada, tornam-se o lubrificate espesso, sujo e gasto que mais se assemelha a uma amalgama negra, importantes, sem dúvida quanto à isto, mas eles lá sabem disto, quem dirá se organizarem para fazer algo, nem nós fazemos...

Pois há trabalhos de todos os tipos para se ultilizarem de todos os gêneros, idades, credos e opiniões, não fazem discriminação, são deveras democráticos estes empresários, contando que os "descamisados" aceitem o menor preço pela mão-de-obra e vão embora calados, qual seria o problema nisto tudo?

Logo a grande questão é: "Melhorou para quem? À custo de quantos?", mi-mi-mi, blá-blá-blás, somos escolados nesta lenga-lenga, não questionamos o sistema, reinvindicamos uma posição de destaque, apenas.

O povo se contorce, goza, chora e convulsiona-se; a classe média se preocupa em como mandar o filhão para ver a neve na gringa, enquanto faz malabares com a fatura do cartão de crédito. Pois bem e os ricos então, onde estão nesta? Bem e bem longe, alienados de tudo e todos que orbitem fora de seu precioso umbigo, o que é uma boa quando se tem dinheiro, afinal de contas a humanidade fede! Agora, quem é excluído e despossuído??? Hum,...

Na divisão Internacional do Trabalho é que a situação adquire proporções colossais e o abismo social é claro e patente, chega a parecer montagem tamanha unissidade de posicionamento,seja econômico, político, social ou cultural, ninguém diverge e os que questionam tornam-se marxistas inconvinientes, fora deste dois (neoliberal e marxista) chavões não há opiniões, só o senso comum para se seguir.

Então se tudo já está montado, tal qual armadilha de celebridades, esperando que o próximo otário caia no conto do consumismo imediato, casado com um parcelamento ad eternum subsequente e um emprego inútil para se sustentar a segunda premissa; sim, emprego inútil, pois se não tiver relação com a saúde, o bem estar da humanidade e do ecossistema como um todo ou com com pesquisas que nos façam evoluir como espécie, não como um grupo econômico particular, o emprego é inútil e só faz ruir ainda mais este sistema de auto-fagocitose, mais um trabalhador, uma gota nova de oléo para lubrificar um sistema de grachas.

E por quê não ser diferente? Há uma necessidade de vaca indu em comportar-se igual o bastante para não ser questionado quanto a sua individualidade, a freak toster!!!

Assim toda geração tem seus tipos e o tipo dominante, engraçado é que após esta excessiva preocupação em se classifcar e distribuir teras de esteriótipos para a humanidade, não temos mais pensadores, capitalizamos toda a criatividade para indústria de consumo. Okey, okey, fora o LHC (Large Hadron Collider) e um punhado de intelectuais ilhados ora no seu egocentrismo, ora no seu ostrascimos, só temos pesquisas pautadas em ereção de 36h, crescimento de cabelos ou emagrecimento; enfim não há um corpo de intelectuais, inexite um templo de criatividade e brilhantismo humano, bem diferente das previsões para os anos 2000...

Então, como sair desta esteira com intinerário para lá de pré-programados? Fazer a diferença para você mesmo, é o que manda no mundo da auto-ajuda, dentro ou fora do mundo digitalizado os 15 min de fama e o resto de uma vida para se recordar deste quarto de hora. Possível? Existencialismo a parte, afinal são muitos "eus" em bilhões de humanos, que a idéia de ousar compreender todos para posterior tipificação é insana, digna do positivismo. Em meio a tantos transtornos virtualmente intransponíveis, o quê fazer?

Bom, a maioria segue os passos de seus pais, acordar cedo, ser explorado e galgar migalhas; outra acredita piamente no trabalho solidário e voluntário em ONG's , que unidos faremos a diferença; confesso que sou da opinião anarco-punk, do faça você mesmo, das lutas libertárias diárias ou da simples sustentação de uma escolha, mesmo que esta vá de encontro não para uma, mas para um grupo de pessoas, a autenticidade é uma conquista diária, não é item promocional.

Em suma segunda-feira de manhã é brava, nos compele à uma refexão permenorizada, ainda mais quando se acorda as 6h para pegar ônibus as 7h, precisa ser assim? Honestamente, creio que não, a humanidade foi destinada a grandes feitos, pena esta insistência na mediucridade.


 

Ps: DID YOU GOOGLE YOURSELF TODAY?




quinta-feira, 2 de outubro de 2008

I Like Smoosh

Olá galera, breves saudações, pois quero ir ao que interessa e ao assunto que com certeza permeará 90% dos meus posts: música e já de lambuja indico algo totalmente inusitado, novo e não é nenhuma banda nova emulando alguma banda que emula algo dos anos 70. Doce Hype, me mantenha longe de você.

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Atualmente tenho me daparado com pouca coisa que realmente valha a pena conhecer, mas às vezes é bom correr alguns riscos e (in)conseqüentemente me encontrei escutando canções feitas por duas menininhas de 12 e 10 anos (idade à época do lançamento de seu primeiro álbum “She Like Eletric” e me surpreendeu a qualidade das melodias e um apelo pop diferenciado.

Não, não estou falando de Hannah Montana ou algo do gênero e sim de Smoosh com sua formação curiosa onde as irmãs norte-americanas Asya (teclados e voz) e Chloe (bateria e voz) despejam um incrível talento não se rendendo à tendência musical rotulada ao público adolescente americano e talvez até mundial.

As meninas despertaram o interesse pela música quando elas foram acompanhar o pai até uma loja de instrumentos. O velho tinha ido mandar consertar um violino, e enquanto ficava de papo com o cara da loja Chloe viu um kit de bateria e se apaixonou na hora. Insistiu tanto para o pai comprar o instrumento que o dono da loja (músico) disse que só venderia o kit se o pai aceitasse que ela tivesse aulas com ele. O pai, por sua vez, disse que só fecharia negócio se ele aceitasse dar aulas para as duas meninas. O cara topou.
Trato feito, as meninas começaram a ter aulas. Depois de um tempo Asya começou a cantar e se arriscar nos teclados e logo começaram a fazer as próprias músicas.

Claro que as canções são ingênuas, as letras divertidas, mas tem algo que realmente dá um brilho inexplicável onde consigo encontrar diversas referências indo de Yeah Yeah Yeahs (“La Pump” à Pixies (“Bottlenose”) sem problema algum e faria inveja a essa imensa geração de cantoras pop medíocres com canções que te cativam desde os primeiros acordes tornando o repeat seu melhor amigo por um bom tempo: “It´s Cold”; “It´s Not Your Day To Shine” e “Make It Through”.

Ah sim, as duas são de Seatlle, Washington, mero detalhe que me traz ótimas lembranças além de já abrirem shows para bandas como Pearl Jam, Death Cabie For A Cutie e Dresden Dolls.

Curtam sem preconceito, até o próximo post.

Born Identity


Olá amigos, colegas, estranhos carentes, inimigos e "Olaaaaaaaaaaaaaaaaaaá Enfermeiraaaaaaaaaaa !!!!!!", ops, um deslize premeditado, bem típico desta mídia; enfim, o "DID YOU GOOGLE YOURSELF TODAY" é um blog de opinião, sem vínculo com jornal, revista ou qualquer outro tipo de mídia formal ou estruturalizada, portanto não temos obrigação de periodicidade ou de paciência com leitores, aqui não é "O GLOBO", "MTV BLOG" ou "BLOG I WANNABE".
Tudo que for postado é exclusivamente de (in)responsabilidade dos autores, quanto à temática, pois bem... é o quê vier.
Eu particularmente postarei assuntos vinculados ao GOOGLE e nada mais pertinente que usar um serviço próprio, BLOGSPOT, desta devoradora de mundos; quanto ao PIXIEMAN e ao SVARTZORN, bom, caberá a eles decidirem.

Sem mais delongas, ou mimimi, hasta luego, muchachos !!!
  
Ps: DID YOU GOOGLE YOURSELF TODAY?